“The Outer Worlds 2” expande a base sólida estabelecida pelo seu antecessor, demonstrando ser uma sequência confiante e abrangente, sugerindo um futuro promissor para a franquia.
Nesta nova edição, o jogador assume o papel de “Comandante”, um agente da Diretoria da Terra, diferente do primeiro jogo onde se controlava um colono aleatório. Essa nova função confere maior autoridade ao personagem, que atua como uma espécie de solucionador de problemas enviado à região de Arcadia, um local devastado por uma guerra entre facções, aquisições corporativas e o surgimento de fendas que isolam a colônia da comunicação com a Terra.
Desde o início, o jogador dispõe de distintivo, arma, uma tripulação em formação e uma nave espacial, a Incognito, que serve como base de operações. No entanto, a primeira missão do Comandante sofre um revés, e ao recobrar a consciência, ele parte em busca dos responsáveis pelo fracasso, enquanto investiga o crescente problema das fendas. A narrativa inicial é forte e impulsiona a história com mistério e ritmo.
Ao criar o Comandante, o jogador pode escolher entre diferentes históricos, como apostador em desgraça, professor em desgraça, freelancer em desgraça ou ex-presidiário. A impressão que se tem é que a maioria das pessoas se torna agente desta espécie de FBI espacial por falta de outras opções, com exceção do histórico de “Portador da Lei”, que representa a pura e simples retidão. Uma das opções de histórico é “Roustabout”, uma maneira amigável de dizer “idiota em desgraça”.